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Alimentação saudável é tema no ambiente escolar

Publicado em 07 de janeiro

 

Alimentação funcional é o tema atual de quem se preocupa com qualidade de vida. A preocupação com a saúde nunca esteve tão em pauta, o que traz benefícios para pessoas de todas as idades, de bebês a idosos.

A Escola Lápis de Cor, sempre interessada em buscar serviços que promovem benefícios aos alunos, investe há muitos anos na qualidade da alimentação servida para os seus alunos, enriquecendo muitas preparações com vegetais e folhosos, além de ser a pioneira em Natal a retirar refrigerantes, frituras e guloseimas de sua lanchonete.

Também desenvolve um Projeto de Educação Nutricional permanente para todos os alunos. O trabalho realizado pela nutricionista da escola, Izabelle Oliveira, conta agora com o reforço das nutricionistas Brenda Cordeiro de Sá e Deborah Cordeiro de Sá.

De acordo com as profissionais, o trabalho no ambiente escolar precisa ser progressivo. “A nutrição funcional inserida no ambiente escolar torna-se viável quando introduzida de forma progressiva, com as substituições adequadas e formando novos padrões de paladar, o que se torna um desafio em busca de resultados incríveis. Dessa maneira, o nosso trabalho na Escola Lápis de Cor consiste primeiramente, na substituição de alguns ingredientes comumente utilizados em grande quantidade na mesma”, comenta Brenda Sá.

A segunda etapa será a introdução de alimentos com fontes de fibras para enriquecer boa parte das preparações, como a biomassa de banana verde (banana não madura que, através de choque térmico, desenvolve uma fibra chamada de amido resistente) e a linhaça (rica em fibras, além de ômega-3).

“Após essas duas fases iniciais, daremos continuação ao trabalho ensinando outras preparações, técnicas de culinária e trabalhos educativos para os funcionários e alunos”, destacam as nutricionistas.

Em artigo exclusivo para a Colorir, as profissionais destacam e explicam a nutrição funcional do ambiente escolar.

A educação nutricional inserida no ambiente escolar, se constitui em um ato pedagógico e social, devendo ser compreendida e incorporada às atividades pedagógicas como facilitadora da aprendizagem. Inclusa na coletividade escolar (funcionários, professores, direção) e da comunidade de pais, propõe a conscientização de indivíduos quanto às suas necessidades orgânicas e hábeis, bem como a fazer boas escolhas alimentares ao longo da vida.

Alunos com uma alimentação adequada exibem melhor aproveitamento escolar, alcançam o equilíbrio ideal para o seu crescimento e desenvolvimento assim como adoecem menos (apresentando mais assiduidade). Para isso, além de atender as necessidades diárias de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídeos), o objetivo é ofertar os 44 nutrientes que as células precisam para sua manutenção, crescimento, trabalho e reparação do organismo.

Hoje em dia, de uma maneira geral, o hábito alimentar das crianças prioriza o consumo de doces, refrigerantes, chocolates com alto teor de açúcar e leite, sucos artificiais, gelatinas com aditivos químicos, pães, bolachas e massas feitas com farinhas refinada, etc. Vale ressaltar que todos esses alimentos inflamam nossas células e geram carências nutricionais.

Outro ponto muito relevante é que, comumente, vemos muitas crianças chegando à escola sem ter realizado a primeira refeição do dia (desjejum). As consequências da omissão do desjejum, por exemplo, geralmente incluem a falta de concentração, pior desempenho em tarefas, períodos mais curtos de atenção, dificuldade de aprendizado, irritabilidade, sonolência e alteração do humor.

Esses sintomas se devem, de uma forma mais resumida, ao estresse metabólico no qual o organismo procura para manter a concentração de glicose circulante em níveis normais (a manutenção da glicemia é essencial para o funcionamento cerebral). Então, após algumas horas, elas irão apresentar a necessidade de comer algo doce.

Muitas vezes, optam no intervalo das aulas por uma fonte de carboidrato refinado, de alto índice glicêmico e repleto de aditivos químicos como pães, biscoitos recheados e balas, o que pode desencadear uma hipoglicemia reativa (elevar e depois baixar o nível de glicemia sanguínea) e realimentar todos os sintomas já listados, provocando um efeito de “bola de neve”. Muitas dessas crianças são diagnosticadas como portadoras de TDHA (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) e já fazem uso de psicotrópicos, gerando mais sintomas associados aos efeitos colaterais.

Muitos dos aditivos contidos em produtos alimentícios (como corantes, aromatizantes e conservantes) têm sido diretamente associados com hiperatividade na infância. Além do ambiente escolar, grande parte da influência do hábito alimentar é constituída pela família.

É difícil encontrar uma criança com uma alimentação ruim quando os pais se alimentam de maneira adequada. As crianças assimilam ainda mais o que é feito na frente delas do que o que é falado para elas.

Outro fator importante a ser ressaltado são as distrações durante as refeições. A televisão e o celular, por exemplo, distraem e fazem com que as crianças prestem menos atenção ao que estão ingerindo, mastigando menos (muitas vezes com pressa). Desse modo, se produz menos saliva, o que atrapalha a formação do bolo alimentar e, consequentemente, a assimilação dos nutrientes, contribuindo inclusive para a saúde imunológica, o que pode gerar sensibilidades/alergias alimentares futuras e/ou justificar as atuais. No ambiente escolar, ações educativas apresentam grandes resultados.

A implantação da nutrição funcional irá valorizar ainda mais o trabalho nutricional já realizado na Lápis de Cor, uma vez que novos cardápios serão implantados, variando os alimentos e criando preparações saudáveis, com aproveitamento integral dos alimentos e agradáveis ao olhar e ao paladar.

Todos os dias, em longo prazo, teremos uma forte influência e um grande impacto na formação do hábito alimentar e da saúde daquele indivíduo. Assim, o profissional nutricionista é o grande responsável, respaldado por toda a sua fundamentação técnico-científica, capaz de traduzir a ciência da nutrição para a linguagem do seu público.

O lanche representa o consumo de alimentos fora do âmbito familiar, numa conjuntura que se associa ao “novo”. Se a esse aspecto de novidade, aliar o conceito de que é ofertado na escola é o correto, não há como deixar de reconhecer o papel que a alimentação escolar traduz para o futuro de seus alunos. A alimentação escolar deve ser saudável, completa e deliciosa. Deve atender as leis da nutrição nos seguintes aspectos: proporcionalidade (equilíbrio entre os nutrientes), moderação (açúcar, gorduras saturadas, farinha branca e sal) e variedade. Para isso, devem ser adotadas estratégias, como: a escolha adequada dos alimentos, o uso de ervas e especiarias, técnicas de preparo, utensílios apropriados e criação de novos protocolos. São imprescindíveis os cuidados na técnica dietética, afinal devemos considerar que os alimentos sofrem diversas perdas de nutrientes desde o manejo no plantio, transporte e armazenamento.

Cabe ao nutricionista orientar os manipuladores de alimentos (que são nutricionais) a fim de reduzir as perdas no preparo desses alimentos, como também orientar os pais na oferta desses alimentos aos seus filhos. De uma maneira geral, uma alimentação adequada em nutrientes na infância suscita um organismo equilibrado, com saúde física e emocional, o que impacta direta e positivamente no seu crescimento e desenvolvimento. A base para o sucesso de uma alimentação escolar com excelência consiste em propiciarmos aos nossos estudantes uma variedade de vegetais, frutas, leguminosas (feijões, ervilha, lentilha), cereais integrais (arroz, aveia) e fontes de fibras (como a biomassa de banana verde), optando por produtos agroecológicos na medida do possível, garantindo assim uma maior biodisponibilidade de nutrientes, buscando aumentar a proteção contra radicais livres pela maior oferta de alimentos antioxidantes e substâncias bioativas moduladas no cardápio ofertado.

Tudo isso sem se esquecer da correta mastigação e hidratação no intervalo das refeições e ao longo do dia, além de evitar frituras, açúcar, fatores antinutricionais e incentivar a prática regular de exercícios físicos.

 

Dessa forma, inserir a nutrição funcional na escola é pensar em contribuir para que o aluno da Lápis de Cor tenha um atendimento diferenciado e voltado para explorar todas as suas potencialidades, seja no crescimento intelectual como também na qualidade de vida, através de uma alimentação saudável.

 

CONFIRA DICAS PARA MELHORAR A ALIMENTAÇÃO DO SEU FILHO:

 

SUBSTITUIRPOR ESTES
Arroz branco
Arroz parbolizado/integral
Açúcar branco
Açúcar demerara
Achocolatado
Cacau em pó
Cereais industrializados
Aveia
Vitamina com leite
Uso de leites vegetais (aveia e mel)
Flocão de milho
Flocão de arroz enriquecido com cúrcuma (tempero da cor amarela, com propriedade funcional anticancerígena e anti-inflamatória)
Presunto/peito de peru
Patês funcionais (cenoura, grão de bico, ricota, manjericão e maionese funcional
Biscoitos feitos com farinha de trigo e açúcar
Brigadeiro de biomassa de banana verde
Pão de queijo mineiro tradicional
Pão mineiro (feito com batata doce, inhame ou batata inglesa, azeite e povilho doce e azedo)
Gelatina
Pipoca
Sal refinado
Sal de ervas
Tempero completo artificial
Tempero completo natural
Salsicha
Hambúrgeres caseiros (cenoura, frango e peixe)
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