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É lei: escolas precisam combater o bullying

Publicado em 19 de fevereiro

Sancionada em novembro, a lei anti-bullying exige que as instituições de ensino realizem campanhas para evitar a prática no ambiente escolar, incluindo a capacitação das equipes pedagógicas e professores para identificar os casos de bullying.

A Lei nº 13.185, que está em vigor, estabelece o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o Brasil. O texto foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff em 06 de novembro de 2015. A norma caracteriza claramente as situações de agressão física, psicológica e moral que podem ser consideradas bullying e estabelece regras para definir casos de intimidação realizados por meio da internet.

A Escola Lápis de Cor, em Natal, já manifestou essa preocupação e desde
2014 vem trabalhando as ações voltadas ao programa da Escola da Inteligência. O programa desenvolvido na escola trabalha vários valores com as crianças, através de leitura, dinâmicas, relacionamentos com pais e filhos. O combate ao bullying desde cedo, é um deles.

“O bullying tem uma relação com a fase de desenvolvimento humano de comportamento. É nessa fase, a partir de 4 e 5 anos, que as crianças se impõe mais, elas têm mais autonomia de pensar e reagir sobre determinados conflitos”, explica Luciana Fortunato, coordenadora pedagógica da ELC.

Para evitar situações típicas de conflito, agressão e preconceito entre as crianças, as Lápis de Cor inseriu o programa da Escola da Inteligência na grade curricular dos alunos. Assim, durante as aulas, os estudantes discutem o tema com os professores e realizam atividades de conscientização. Ao longo do ano, ações educativas são vistas durante eventos, nas atividades de casa e nas atividades esportivas.

De acordo com Luciana, quando se descobre que uma criança está sofrendo ou praticando bullying é preciso agir, envolvendo a família. "Primeiramente, é preciso deixar claro para a criança que se trata de um assunto muito sério. Depois conversamos com a família para desenvolvermos, juntos, regras claras e consistentes à respeito do comportamento da criança", afirmou.